Uma das funções principais da democracia é eleger governos, dentro da regra da maioria, a partir de consultas periódicas aos eleitores de um determinado país, estado ou município.
Sendo livres os eleitores e o processo reconhecido como justo para os competidores, a democracia tem como resultado prático a construção de uma agenda de governo. Ou seja, quando elegemos governantes, com eles elegemos as suas prioridades, traduzidas em propostas levadas a conhecimento público durante o processo eleitoral.
O debate político que se trava hoje parece desconhecer tais fatos e se traduz na tentativa de imposição de uma agenda estranha à população, tomando-se em consideração o formato das discussões eleitorais travadas em Teresina, nas últimas cinco eleições.
Este é o primeiro ponto a anotar, desde 1992, o PSDB governou Teresina democraticamente, sendo reconduzido pela população em cinco eleições consecutivas.
Em segundo lugar, em cada uma destas eleições foram travados debates com atores políticos distintos, estando entre os principais o PMDB e o PT, representados por agentes públicos como Alberto Silva, Wellington Dias, Adalgiza Moraes Souza e Nazareno Fonteles.
Que agenda se propôs à população? Em todos os pleitos, o PSDB se propôs à construção da cidade, a partir de sua gente, de suas potencialidades e bem estar. Assim, Teresina despontou como exemplo de gestão pública nas áreas de habitação, urbanização de áreas periféricas da cidade, educação e saúde.
É lícito afirmar que fizemos uma agenda voltada para o cidadão pobre, migrante de outras áreas pobres do Piauí, que para Teresina acorreu em busca de oportunidades.
Isto foi feito sob enorme pressão da expansão demográfica do município, que no censo de 1991, possuía 599.272 habitantes. Já em 2009, a estimativa do IBGE é de uma população de 802.537 residentes. Portanto, em menos de vinte anos, chegaram ou nasceram em Teresina, 203.265 novas pessoas.
Vale lembrar que o número é praticamente idêntico à população atual de Parnaíba, 146.059, e Floriano, 57.968, juntas. Para ser exato, são apenas 762 habitantes a menos do que o somatório de suas populações.
A constatação básica diante deste número é a de enorme capacidade administrativa e política. Novas habitações, centros de produção, escolas, creches, postos de saúde, hospitais, centros de referência em assistência, apoio à zona rural e modernização urbana.
O legado das administrações do PSDB a Teresina é positivo, concreto e palpável. Críticas eleitorais não apagarão da mente do cidadão um retrospecto de obras voltadas a quem mais precisava e precisa.
A capital mais pobre do país soube acolher centenas de milhares de pessoas, construindo uma rede de serviços básicos que, em chave conservadora e elitista, sempre foi atacada como uma indústria.
Portanto, que a partir do processo eleitoral e da saída do PSDB da composição política que sustenta o governo da cidade se queira criticar o trânsito, as galerias e outros aspectos, nos parece justo. Mas, ao olhar o passado recente, devemos também lembrar que, nas urnas, a social democracia teresinense construiu um referencial de cidade, que acolhe aos seus e aos demais, inclusive de outros estados, em função de seus sucessos.
Esta é ainda a agenda da cidade: a) educação baseada no mérito e nos resultados; b) um planejamento urbano formatado à modernização e circulação das áreas mais pobres do município; c) investimentos maciços em habitação e iluminação pública; d) construção de novas vias de acesso em todas as regiões; e) um sistema de saúde que cuida dos piauienses, maranhenses e cidadãos de outros estados, tornando concreta a idéia de assistência universal ao cidadão.
Nada disto foi feito sem a coragem de governar para quem mais precisa. Mais do que isto, não foi feito pelo caminho fácil das medidas sempre populares, respaldadas em massivas campanhas de mídia. Ao contrário, houve sempre confrontos e desencontros com largos setores da vida da cidade, que, de resto, entenderam o propósito de cuidar de Teresina com planejamento, austeridade, transparência e respeito pelos cidadãos.
Esta é a vocação que a cidade reclama de suas administrações, tecnicamente orientadas e focadas na busca pelo resultado. Esta vocação se traduz na capacidade de fazer com que os recursos públicos, sempre escassos, sirvam a todos, em especial, àqueles que mais necessitam do apoio e respeito do setor público.
Este é o legado do PSDB de Teresina, sua história, construída em obras, umas visíveis, de concreto. Outras pulsando no dia a dia da cidade. Vale lembrar que, “a fé, sem obras, é morta”.
sábado, 22 de maio de 2010
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2 comentários:
Este é legado que PSDB deixou em Teresina e que se o povo quiser vai se estender ao Pi
parabéns pela iniciativa, aliás, por muito mais, estava com saudades dos textos sempre contundentes e pertinentes, Um abraço e seja bem-vindodevolta, s.
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